top of page

Perguntas frequentes

As respostas que você precisa

O que é a chamada "advocacia 4.0"?

O termo Quarta Revolução Industrial, ou "Indústria 4.0” foi lançado por Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, em livro de sua autoria lançado em 2016 e que recebeu o mesmo nome (obra muito interessante e que indicamos a leitura diga-se de passagem). Pois bem, este conceito diz respeito ao mundo em que vivemos e a nova revolução que estamos passando. Segundo o autor, a Quarta Revolução Industrial é diferente de tudo o que a humanidade já experimentou. Novas tecnologias estão fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e possíveis perigos. A velocidade, a amplitude e a profundidade desta revolução estão nos forçando a repensar como os países se desenvolvem, como as organizações criam valor e o que significa ser humano. Assim, o advogado 4.0, ao contrário do que alguns propalam, não diz respeito somente a conexão de nosso tradicional ofício à tecnologia, mas sim entender as mudanças impostas pela Quarta revolução industrial e rapidamente se adequar, seja com o uso de novas tecnologias disponíveis, seja por meio de entendimento dos movimentos de novas matrizes econômicas, necessidade de formação de equipes multidisciplinares, compartilhamento de informações, ou ainda, por meio de formas alternativas de resolução de litígios. Não se trata somente do uso de tecnologia, mas da mudança de mindset dos operadores de direito em razão da revolução 4.0., em especial dos advogados.

O que é Design Thinking e se aplica na advocacia?

A primeira informação que deve ficar clara é que não é uma metodologia, e sim uma abordagem. Isso porque, quando pensamos em método, criamos a expectativa de ter às mãos uma fórmula matemática que se aplique indistintamente em qualquer situação. Não é o caso.
É uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com seus stakeholders (interessados): as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).
O processo consiste em tentar mapear e mesclar a experiência cultural, a visão de mundo e os processos inseridos na vida dos indivíduos, no intuito de obter uma visão mais completa na solução de problemas e, dessa forma, melhor identificar as barreiras e gerar alternativas viáveis para transpô-las. Não parte de premissas matemáticas, parte do levantamento das reais necessidades de seu consumidor; trata-se de uma abordagem preponderantemente “humana” e que pode ser usada em qualquer área de negócio, inclusive na advocacia. (fonte: endeavor.org.br)

O que é Legal Design?

É o processo de pensamento e criação com o objetivo de resolver problemas jurídicos a partir do entendimento sobre suas reais necessidades do cliente. O Legal Design é o na compreensão empática do cliente. Ouvir quais sãos seus interesses, objetivos, seus receios, suas dores e suas necessidade é o que permitirá buscar soluções, muitas vezes inovadoras. Este processo iniciado a partir da escuta do cliente, passa para propositura de solução e de possibilidades para as necessidades apresentadas pelo cliente. Após escolher a possibilidade mais adequada ao problema, passa-se a construir um protótipo que será avaliado como útil para solucionar os problemas apresentados.

O que é Visual Law?

Entende-se que o Visual Law pode ser uma área do Design Law. O objetivo do uso do Visual Law é deixar o Direito muito mais compreensível aderindo a tecnologia. A ideia é tornar a informação jurídica mais efetiva e clara com a integração de vídeos, infográficos, story mapping e gamification, para segmentar a informação conforme a necessidade do usuário de cada serviço jurídico. Em resumo, é utilizar estratégias visuais ligadas a tecnologia para expor o direito de forma mais direta e didática. (fonte: ab2l.org.br)

O que é Jurimetria?

Os avanços da computação possibilitaram uma nova forma de encarar as normas e a sua aplicação que se baseia em dados e, consequentemente, em estatísticas. Por isso, ela pode ser genericamente definida como “a estatística aplicada do Direito”.
A juremtria busca dar concretude às normas e instituições, situando no tempo e no espaço os processos, os juízes, as decisões, as sentenças, os tribunais, as partes etc. Quando se faz jurimetria, enxerga-se o Judiciário como um grande gerador de dados que descrevem o funcionamento completo do sistema. (fonte: abj.org.br)

Qual a aplicação da tecnologia Legal Analytics na prática?

Legal Analytics nada mais é do que a tecnologia para análise jurídica. Empresas de tecnologia especialistas nesta área analisam diversas fontes de informações quantitativa e qualitativa de comportamentos e tendências judiciais. Isso permite, por exemplo, que os advogados possam traçar a expectativa sobre a decisão do julgador, o tempo de andamento de um processo e o eventual posicionamento final. A análise tradicional é feita com base na jurisprudência dos Tribunais. Porém, com uso da ferramenta Legal Analytics as tendências podem ser identificadas com mais precisão e mais eficiência.

bottom of page